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26 de Abril de 2024
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    Mensalão tucano desviou R$3,5 milhões

    O mensalão tucano de Minas foi denunciado em reportagem do GLOBO em julho de 2005, meses após o escândalo do mensalão do PT. De acordo com a denúncia, foram desviados pelo menos R$ 3,5 milhões dos cofres públicos de Minas Gerais.

    A investigação mostra Marcos Valério estreando em 1998 como operador da captação ilegal de recursos, nos mesmos moldes do que faria depois, em 2003, no mensalão do governo Lula. Segundo o Ministério Público, o esquema funcionava da seguinte forma: as empresas de Marcos Valério tomavam dinheiro emprestado do Banco Rural em operações fictícias e o repassava à campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo do estado.

    As dívidas eram pagas com dinheiro de três estatais, a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas (Bemge). Os repasses públicos para as empresas de Valério eram feitos a pretexto do patrocínio de três eventos esportivos organizados pela agência SMP&B.

    Os contratos com o governo mineiro eram dados como garantia aos financiamentos. Os eventos teriam custado, de fato, R$ 98,9 mil. 0 restante do dinheiro teria sido investido na campanha de Azeredo, que acabou derrotada, com direito a propina para os operadores do esquema. As verbas teriam passado por contas no Banco Rural que participou do mensalão do PT.

    Uma das alegações da defesa de Azeredo é a de que um dos recibos listados no processo é falso. O documento comprovaria que o ex-governador recebeu R$4,5 milhões de Valério para saldar compromissos em 1998. Em dezembro de 2009, a maioria dos ministros do STF viu indícios suficientes para transformar o inquérito em ação penal.

    Enquanto o mensalão federal contava inicialmente com 40 réus, o mineiro tem dois réus: além de Azeredo, o senador Clésio Andrade (PMDB-MG). Os demais envolvidos são alvos de processos diferentes.

    Dois réus já foram beneficiados pela prescrição por completarem 70 anos:o ex-ministro Walfrido Mares Guia (PSB-MG) e o ex-tesoureiro da campanha de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Cláudio Mourão. Walfrido se livrou do processo em janeiro. Mourão terá as acusações de peculato e formação de quadrilha prescritas em abril próximo. (O Globo)

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