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28 de Abril de 2024
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    Diminui o índice de mães adolescentes e de sub-registros no país

    O número de bebês não registrados no ano de nascimento ou no primeiro trimestre do ano seguinte caiu 30% na última década. Em 2000 o índice era de 21,9% e em 2010 passou a ser de 6,6 %. Desde 2001 a queda tem sido constante, revelam os dados das Estatísticas do Registro Civil 2010, divulgadas nesta quarta-feira pelo IBGE. O sub-registro é a diferença entre a estimativa do número de nascimentos, feita pelo IBGE com base no acompanhamento demográfico, e o número de crianças que foram efetivamente registradas em cartório.

    O fato de uma mãe não conseguir registrar seu filho logo que nasce revela problemas como a falta de dinheiro e as elevadas distâncias para chegar até o cartório, além do desconhecimento da importância do registro ou até a ausência do reconhecimento paterno, entre outros.

    O número de nascimentos registrados em cartório nos últimos dez anos no país caiu 9,6%. Em 2010, 2.747.373 nascimentos foram registrados. Em 2000, esse número foi de 2.862.340.

    Praticamente todos (97,8%) os nascimentos ocorreram em hospitais. Mas este número varia conforme a região do país. O parto domiciliar ainda é significativo em Estados como Acre, com 9,6% dos partos domiciliares (1.265), Amazonas, 7,0% (4.284) e Pará, 5,3% (6.201).

    Gravidez na adolescência

    O número de bebês nascidos de mães adolescentes caiu 18,4% na última década. Em 2000, 21,7% das mães tinham idade inferior a 20 anos. Em 2010 o percentual é de 18,4%. O mesmo ocorreu na faixa etária entre 20 a 24 - queda de 30,8% para 27,5%. Por outro lado, a porcentagem dos filhos nascidos de mães na faixa de 25 a 39 anos cresceu. Passou de 37,5% para 42,9%.

    Os Estados do Norte e Nordeste ainda têm altos índices de gravidez ma adolescência. No Pará, em um quarto dos nascimentos as mães tinham menos de 20 anos. No Acre, o índice é de 24,9%. Na outra ponta, Estados do Sul e do Sudeste tiveram aumento da proporção de mães com idades entre 35 e 44 anos - Rio Grande do Sul (13,9%), DF (13,6%), São Paulo (12,8%) e Rio de Janeiro (12%). Rio Grande do Sul tem ainda o maior índice mães com idade entre 40 e 44 anos (3%).

    Óbitos infantis

    Entre as crianças que morreram com menos de um ano, 68,3% dos óbitos ocorreram até o 27º dia de vida. A pesquisa aponta que "apesar da menor mortalidade infantil, problemas de natureza social e econômica que influenciam no perfil da mortalidade não foram totalmente suprimidos. (Estado de Minas)

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/diminui-o-indice-de-maes-adolescentes-e-de-sub-registros-no-pais/2947981

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